Então enquanto chovia, eu me escondia entre o embaçado da vidraça e um palpite curto da minha respiração. Fechei bem os olhos por alguns minutos e, ai meu Deus, como eu desejei voar, ou ser um beija-flor de longas e delicadas asas azuis que pudessem soltar polén de carícias em teu corpo... O mel de teus lábios rosados, eu fechei com chave dentro da minha boca, nem o aspirar da esperança de senti-lo outra vez me faz querer soltá-lo e perder no ar a nostalgia de lembrar... Então, entre o compasso da canção que conhecemos eu deixo mais dias passarem até que se findem os anos, com a melodia familiar que ouvíamos e assim venha o selar do amor, finalmente. O amor não consegue morrer, porém, também não sabe dizer que vive, que ainda vive dentro de mim. E assim, entre uma lágrima e um sorriso e meio, eu tento disfarçar, que um dia eu te chamei de madrugada...
que um dia eu te gritei de saudade desesperada,
que um dia eu te beijei com o coração pulsando,
que um dia eu fui só tua, só tua, te amando,
que um dia ainda te amo...
que um dia eu te gritei de saudade desesperada,
que um dia eu te beijei com o coração pulsando,
que um dia eu fui só tua, só tua, te amando,
que um dia ainda te amo...
do blog Outonos que guardei !!
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