Se alguém me perguntar quando comecei a sentir a minha vida mais interessante, eu tenho a resposta na ponta da língua: quando comecei a me interessar mais por mim.
A ser mais gentil comigo. A dar menos espaço ao que não tem importância e a respeitar o tamanho do que, de fato, me importa.
A querer me conhecer melhor. A ter bem menos pressa pra chegar sei lá onde.
A apurar o ouvido pra sentir a música das coisas mais simples, que cantam bonito e muitas vezes baixinho.
Quando comecei a me enjoar da mania de tentar entender tanto e abri o coração para apreciar mais.
Quando comecei a buscar conforto em estar na minha companhia.
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