Eu não quero nada extravagante,
nada extraordinário, nada que me tire o fôlego.
Quero a calmaria depois da tempestade, quero coisas duradouras.
Quero a tranqüilidade de um amor sereno.
Não quero mais fogos de artifício, não quero nada que se
apague nessa efemeridade das coisas.
Quero tudo na paz, quero tudo no seu devido lugar.
Não quero que transborde nem que falte,
só quero a medida certa, tudo no limite.
Porque depois de um certo tempo a gente vê que tudo que falta
o fôlego no fim traz excesso de lágrima e
eu me prefiro desmanchando em sorrisos.
Trago no bolso sonhos possíveis. Descartei o peso da expectativa.
Me sinto mais leve, sorrindo por tudo, chorando por nada.
Talvez esta letra de Renato Russo
"acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto"
e se pra alguns "o que é demais nunca é o bastante",
descobri meu muito ao alcance dos olhos.
Não tenho roupa adequada para aparições em grande estilo.
Minha alma mal vestida aprendeu a achar graça na simplicidade.
Eu quero pôr do sol acompanhada, bagunça de amigos de madrugada,
quero foto despenteada, quero andar com calma.
Correria pra quê? A estrada sempre vai estar ali me esperando.
Você pode até me chamar de limitada, mas a paz que habita em mim,
não escuta suas palavras!
Renata Fagundes ;*
3 comentários:
A Rê sempre se superando ^^
Bjim flor ***
Oi Pathy minha querida, agradeço o carinho, coisa boa me ver misturada a esse cantinho lindo!
Esse texto não é só meu, foi escrito em parceria com SIMONE OLIVEIRA.
beeeeijo
Renata Fagundes,
Publiquei em minha página do face, parte de seu texto. Estou em um momento muito particular e espero que vc não se ofenda por meu atrevimento! Mas dei os devidos créditos a vc pelas lindas palavras. Se desejar ver minha página no face, é: Bel Bitencourt.
um abraço
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