Não há como vir a este lugar e não lembrar de toda nossa história, eu consigo reviver tudo dentro de mim...

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terça-feira, agosto 16, 2011

A elegia dos fantasmas



Por que eu te quero tanto, tanto,
depois de tanto desencanto,
depois de tanto, tanto pranto?

Oiço-te a voz no lento vento
que anda comigo, sonolento,
pela tormenta num tormento…

E, ouvindo o vento, sinto,sinto
a noite como um labirinto
envolvendo o meu corpo extinto…

Na grande treva que amedronta,
minha alma tonta, tonta, tonta,
os sonhos mortos, mortos, conta…

E faz perguntas, faz perguntas…
Quer saber das vidas defuntas
que antigamente andavam juntas…


2 comentários:

Universo paralelo disse...

Por maior que seja a decepção, o coração ainda chora por esse ser, que nos faz perder a razão e não nos deixa esquecer, lindo poema, beijos e bom dia!

Paulinha Leite disse...

Obrigada pelo carinho das palavras! Nao aguentei ficar mt tempo longe de meu blog, tive que reativa-lo! :)
Bjs